Erro formal na exclusão de um sócio

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Convocação para reunião de sócios deve ser realizada corretamente – BGH II ZR 10/23

 

Que a convocação correta para uma reunião de sócios não é apenas uma formalidade, mas possui grande importância legal, é demonstrado por uma decisão do Tribunal Federal de Justiça. O BGH deixou claro, com o acórdão de 16 de julho de 2024, que as deliberações de uma reunião de sócios podem ser anuladas se a convocação não for feita corretamente (Az.: II ZR 100/23).

Nas reuniões de sócios, decisões importantes são frequentemente tomadas. Aspectos como deliberação, direitos de voto ou ainda a convocação e convite adequados para a reunião de sócios são de grande importância. Isso é ainda mais relevante se a reunião decidir pela exclusão de um sócio ou pela destituição de um diretor, conforme destaca o escritório MTR Legal Rechtsanwälte, que, entre outros, assessora no direito societário.

 

Reunião de sócios decide exclusão

 

O BGH também reforçou, com sua decisão de 16.07.2024, a importância de uma convocação correta para a reunião de sócios. No caso em questão, três advogados haviam fundado uma sociedade de parceria (Part mbB). Mais tarde, eles admitiram mais dois advogados na sociedade. No contrato social, foi acordado que a reunião de parceiros seria convocada pelo Managing Partner.

Em julho de 2020, um dos parceiros convocou por escrito uma reunião extraordinária de sócios. O ponto da agenda era a exclusão de um sócio fundador e atual autor, que também recebeu o convite, mas não participou da reunião. Na sua ausência, a reunião decidiu unanimemente pela exclusão do sócio fundador.

O autor se opôs. Ele solicitou que fosse declarada a nulidade da deliberação sobre sua exclusão da sociedade. Ele argumentou que a convocação deveria ter sido feita pelo Managing Partner. O Tribunal de Primeira Instância e o Tribunal Superior de Frankfurt rejeitaram a ação, mas o recurso do autor foi bem-sucedido: o BGH anulou a decisão.

 

BGH anula decisão do OLG Frankfurt

 

O BGH destacou que o OLG Frankfurt, em seu julgamento, havia errado ao presumir que a convocação da reunião de sócios não apresentava defeitos formais e que era irrelevante que a convocação não tivesse sido feita pelo Managing Partner. Isto, segundo a opinião do OLG, não teria influência sobre a decisão tomada.

Contudo, o BGH teve uma opinião diferente. Que a convocação não tenha sido feita pelo Managing Partner não é irrelevante. A convocação da reunião de sócios por uma pessoa não autorizada leva, em uma sociedade de parceria, à invalidade da convocação e à nulidade das deliberações tomadas na reunião de sócios, conforme destacaram os juízes de Karlsruhe.

Eles ainda declararam que a violação das formas, prazos e conteúdo da convocação de uma reunião de sócios pode levar à nulidade das deliberações tomadas se impedir que o sócio se prepare para sua participação e os itens da agenda. Em caso de violação dessa proteção ao direito de disposição, há um defeito grave. No entanto, isso somente levará à nulidade da deliberação se não puder ser excluído que os sócios tenham sido influenciados por esse erro formal em sua tomada de decisão.

 

Convocação por não autorizado é inválida

 

Isso, no entanto, não pode ser transferido para a convocação da reunião de sócios por uma pessoa não autorizada. Pois a convocação por uma pessoa não autorizada leva, segundo jurisprudência constante do BGH, independente da forma jurídica, à invalidade da convocação e à nulidade das deliberações tomadas, conforme destacou o BGH.

Como justificativa, foi declarado que a convocação por uma pessoa não autorizada não é apenas um mero erro formal. Pelo contrário, equivale a uma falta de convocação que os sócios não são obrigados a considerar. A observância da competência de convocação serve para assegurar o direito de participação de cada sócio na reunião de sócios com as possibilidades de influência daí decorrentes sobre a formação da vontade da sociedade.

 

Violação grave de direitos

 

Quanto à gravidade da violação de direitos iminente, a situação não é diferente em uma sociedade de pessoas do que em uma sociedade de capital, conforme o BGH. O OLG Frankfurt deve agora decidir novamente o caso.

Concretamente, o caso se tratava de uma sociedade de parceria. No entanto, a decisão do BGH tem implicações também para outras sociedades de pessoas e sociedades de capital.

 

MTR Legal Rechtsanwälte assessora em direito societário.

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